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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Série os cinco pontos do calvinismo: Perseverança dos santos.



O quarto ponto do calvinismo é referente ao fato de que os eleitos não vão cair da graça, mas Deus em sua soberania e poder trabalha na sua onipotência para preservar através da perseverança os seus eleitos.

1) A necessidade da perseverança para  a salvação:

Como de comum entre todos os cristãos está a necessidade de permanecer no caminho da verdade, em comunhão com Cristo e sua igreja, Paulo em 1 Co 15:1,2 menciona a perseverança dos coríntios no evangelho que ele os havia ensinado pelo qual eles eram salvos, isso mostra que sem a perseverança não há salvação. Podemos passar a vida inteira obedecendo a Deus, estudando a bíblia  frequentando trabalhos da igreja, mas se no fim terminamos em uma vida promíscua e pecaminosa iremos para a condenação eterna.

2) Deus garante a perseverança dos eleitos:

Existem inúmeras evidências de que os eleitos não podem perder sua salvação por  garantia divina, vejamos alguns:

a) Evidências textuais.
Encontramos em algumas afirmações de Jesus  nos evangelhos como em Jo 6:38,39 onde ele afirma que veio fazer a vontade de seu Pai,  logo após afirma que a vontade de seu pai é que nenhum dos que o Pai lhe deu se perca, mas que ele o ressuscite no último dia. Afirmar que os que são de Cristo podem abandonar o evangelho  sem que volte (como o filho pródigo) é afirmar que Cristo desobedeceu ao Pai negando sua perfeição. No mesmo capítulo  no vrs 44 vemos que quem o Pai traz até Cristo é ressuscitado no último dia evidenciando novamente a garantia do futuro do eleito.
Ao referir-se a sua igreja como um rebanho de ovelhas Jesus diz que ninguém às podem tirar da sua mão porque o Pai que às o deu é maior que todos (Jo 10:28,29). Alguns tentam tirar a força do argumento afirmando que as ovelhas podem sair se quiserem, mas isso desconsidera o contexto que diz que as ovelhas o seguem (Cristo) e de modo nenhum seguirão estranho (Jo 10:1-5).

b) Evidências por inferência.
A doutrina da eleição, predestinação, e expiação eficaz evidenciam a permanência do Cristão em Cristo, pois o destino dos predestinados é a salvação (RM 8:28-30) e da eleição o fim é a salvação (2 TS 2:13).
Encerrando deixo como explicação para casos de apostasia 1 Jo 2:19.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

O Cristão Água: uma análise crítica





Uma das propriedades da água é não ter cor, cheiro nem gosto e existe uma tendência cristã hoje semelhante, sem identidade que abre mão das suas confissões para como a água agradar todo mundo. Afinal conhece alguém que não gosta de água? A baixo estarei fazendo uma análise deste movimento.

1) Características

Esse tipo de cristão geralmente abomina debates, se omite em suas opiniões e usa como justificativa ser da paz e do amor. Considera debates como algo que não edifica e não traz crescimento, a cada grupo que ele se insere ele tenta aderir a forma como a água em um copo ou garrafa, o objetivo dele é ser popular e carismático para atrair multidões a si, atitude essa que é vista em uma grande parte da liderança evangélica, pois tais se dizem além de serem da paz e do amor serem eticamente corretos.

2) De onde vem essa postura? Da Bíblia?

A resposta é não, essa postura é secularista, e incompatível com a Bíblia como veremos mais a baixo, mas então de onde vem? Em minha análise essa postura é fruto do contexto social onde a verdade tem sido relativizada e a idéia de absolutos e universais estão sendo colocados de lado, e isso gera o deixar debate de lado já que cada um tem sua verdade, os cristãos estão caindo no mesmo ao não debaterem, e o agradar todo mundo que gera esse não opinar, abrir mão de quem eu sou pra ser quem querem que eu seja vem da numerolatria, idéia de querer ter muitos membros na igreja a qualquer custo, querer atingir fins numéricos sem meios corretos, uma ideia que vem de Maquiavel e não de Cristo. Então essa postura do Cristão água não tem nada relacionado com paz e amor, mas sim com a falta de amor ao conhecimento, a verdade e principalmente as pessoas, pois quem ama corrige.

3) Como eram Jesus e os apóstolos?

Jesus nunca foi o carismático nem o agradável que não opinava e estava sempre mudando pra agradar os outros, ele não era político, mas compromissado com suas ovelhas e com seus ideais doutrinários, amava sim e por isso corrigia. Se opôs ao sistema religioso da época e foi condenado por isso, poucos o seguiram e muitos que o seguiram o abandonaram pela dureza do seu discurso. Jesus corrigia seus discípulos e abria os olhos deles para verdade. Os apóstolos tinham a mesma postura e se Jesus ou os apóstolos se disfarçassem e entrassem em uma igreja como membros seriam chamados de radicais sem amor e anti éticos, pois chamavam os falsos profetas de lobos, Jesus quebrou o comércio em frente o templo e Paulo em suas epístolas até citava nomes oque hoje não pode, pois é anti ético.
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